domingo, 22 de julho de 2012

A força da juventude e a necessidade do idoso no ambiente hospitalar

R. e J. estavam juntos na enfermaria que oferece privacidade razoável.

R. tem 36 anos, uma esposa grávida de 3 meses do quarto filho. Ele trabalha como segurança patrimonial, orgulha-se do que faz e da família que tem formado. Sua vida seguia tranquila até surgir um pequeno ferimento no pé. Esse ferimento não traria nenhuma consequência mais grave não fosse uma doença congênita que prejudica-lhe a circulação das extremidades dos membros inferiores. O pequeno machucado evoluiu rapidamente ao ponto de exigir a amputação dos dedos atingidos, porém o que mais afligia essa pessoa eram as dores incessantes e fortíssimas. Ele não dormia, comia pouco. Permaneceu dois meses internado. Fé e esperança o sustentaram. Ele rogava por uma solução que não era fácil de ser tomada pela equipe médica: a amputação poderia ser parcial (dedos) ou de todo o pé. Ele clamava ao Senhor Jesus por um milagre que o livresse das dores e permitisse que ele voltesse para casa. O seu clamor foi atendido, tendo sido realizada a amputação parcial, preservando portanto o calcanhar para apoio.

J. tem 65 anos. Sofreu um enfarto e foi operado. A operação foi bem sucedida, mas J. entrou em depressão. Não conseguia andar, por essa razão não pode ter alta. Sua família visitava-o diariamente. Cuidando, amando e consolando, porém a esperança de J. estava enfraquecida. Ele clamava por sua recuperação, pedindo ao Senhor uma restauração completa. 

No relacionamento construído entre R. e J. nasceu uma forte relação de solidariedade e generosidade. R. estimulava J. a andar e esse consolava R. nas madrugadas quando a dor parece ser mais intensa.

Pessoas como R. e J. internadas em instituições de saúde aguardam por nossas orações e visitas para ouvi-los e confortá-los.